quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CUIDADOS A TER QUANDO RESGATA UM ANIMAL ERRANTE


Se estiver de carro, pare o seu veículo em um lugar seguro. Se considerar necessário, sinalize também com um triângulo.Em seguida, tente atrair o animal para fora da rua ou estrada deixando-o em um lugar seguro - calçada, estacionamento, praça, jardim, etc. para não o colocar a si e ao animal em perigo de atropelamento. "A aproximação deve ser lenta, verificando visualmente onde estão os possíveis ferimentos e se o animal consegue andar ou não. Deve-se falar tom baixo e carinhosamente. Poderá ajudar oferecer algum petisco ou comida", refere o veterinário Marcelo Quinzani, diretor clínico do Hospital Veterinário Pet Care (Brasil).

Depois do alimento, deve-se aproximar as costas da mão em direção ao focinho do animal para que ele possa fazer o reconhecimento pelo cheiro. "Caso o animal se mostre agressivo e tente morder, essa aproximação deve ser abortada em um primeiro momento e, se for o caso, tudo deve ser mais lento, fazendo com que o cão tome a iniciativa de aproximação".

Todo animal atropelado ou machucado, geralmente está assustado e com dor, por isso pode se tornar agressivo ou mesmo morder para tentar se proteger. "Por isso, além do perigo do ferimento em si de uma mordida, existe o perigo da transmissão de Raiva - doença que passa do animal para o homem. A população de cães de rua, provavelmente não vacinada, torna-se extremamente vulnerável à doença.” Portanto, para evitar mordidas, poderá se colocar a hipótese de ser necessário um açaime no animal com cuidado. De preferência, quando ele já estiver um pouco mais tranquilizado com a sua presença - quem sabe, após comer os petiscos.

Na ausência de uma trela e coleira, o veterinário ensina que se pode improvisar com um cinto (de vestimenta) - passando ao redor do pescoço do cão, com o objetivo de conduzi-lo; sem puxar muito para evitar que o animal se sufoque.

Após o cuidado com a aproximação, vem a hora do transporte. O animal deve ser levado para dentro do carro, mas os cuidados ainda não terminaram. "O cão pode se assustar e mesmo ao tentar colocá-lo dentro do carro, ele pode sentir-se inseguro, com medo ou mesmo sentir dor e tentar fugir ou morder. Tudo isso deve ser feito, preferencialmente, com a ajuda de outra pessoa e muito lentamente, observando sempre as reações do animal a cada passo dado", acrescenta.

O que é benéfico ter consigo:

KIT DE BUSCAS / RESGATES (sugestões B.O.B. Equipa de resgate de animais) https://www.facebook.com/BobBuscasOrganizadasDeBichos
  • Ração e patés (cão e gato); 
  • Água; 
  • Recipientes (reaproveitamento de caixas de gelado, fast food, etc.); 
  • Kit de primeiros socorros; 
  • Luvas grossas (resistentes a ambientes de características mais agressivas, tais como silvas); 
  • Trelas, coleiras e açaimes; 
  • Mantas e/ou cobertores; 
  • Cordas e mosquetões;
  • Rádios para comunicar;
  • Transportadora;
  • Armadilha (quando necessário);
  • Canivete Suíço;
  • Cabo extensível, com espelho.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

COURGETES COM LEGUMES NO FORNO

Courgetes com legumes no forno

Ingredientes:
4 courgettes
2 cenouras
300 g de cogumelos frescos
1 cebola pequena picada
2 dentes de alho picados
1 dl de azeite
1 ramo de salsa picada
2 dl de natas de soja
35 g de queijo vegan ralado
paprika q.b.
sal e pimenta q.b.

1. Escaldar as courgettes inteiras em água a ferver temperada com sal.

2. De seguida, cortá-las no sentido do comprimento e com uma colher ou uma faca retirar-lhes a polpa. Reservar a casca e picar grosseiramente a polpa da courgette.

3. Cortar as cenouras, previamente descascadas, em cubos e os cogumelos em pedaços pequenos. Reservar.

4. Refogar a cebola e o alho em metade do azeite. Temperar com sal e pimenta a gosto. Tapar o tacho e deixar estufar em lume brando por cinco minutos.

5. Adicionar a polpa de courgette e os cogumelos e aumentar o lume. Polvilhar o preparado com a salsa picada e deixar cozinhar até os legumes estarem macios.

6. Rechear as cascas de courgette.

7. Temperar as natas com o queijo, sal e pimenta a gosto, bater até ficarem com uma consistência fofa. Cobrir as courgettes com este molho.

8. Levar ao forno a gratinar.

9. Quando retirar do forno regar com o restante azeite e polvilhar com paprika.

Bom apetite! 

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

ASSOCIAÇÃO MAFRAnimal

INFORMAÇÃO A TODOS OS AMIGOS DA MAFRAnimal


Vimos informar que A MAFRAnimal já é ASSOCIAÇÃO! Temos evoluído e crescido muito! Graças à ajuda de todos, conseguimos chegar aqui! MUITO OBRIGADA. 

Agora como Associação estamos certos que vamos crescer ainda mais para poder ajudar os nossos patudos.

A nossa associação designa-se "AAA - MAFRAnimal - Associação de Ajuda Animal" .

Já temos a nossa ficha para sócios, quem quiser é só solicitar para o mail sociosmafranimal@gmail.com .


VAMOS CONTINUAR A NOSSA LUTA. 





sábado, 19 de janeiro de 2013

SEITAN NO FORNO COM CASTANHAS E BATATAS

Seitan no forno com castanhas e batatas

 Com o frio que se faz sentir, um prato quente e muito nutritivo vem mesmo a calhar. Experimente!

Ingredientes:
250g de seitan
400g de castanhas
400g de batatas
azeite
sal e pimenta
1 c. de chá de colorau
1c.de chá de caril
1 ramo de tomilho
Alecrim
1 lima
1 cebola

Modo de preparação:

Corte o seitan aos cubos e tempere com sal, pimenta, caril, tomilho, colorau e sumo de meia lima. Reserve. Corte a cebola às rodelas e disponha no fundo de um tabuleiro. Coloque por cima as castanhas previamente escaldadas e peladas (se optar pelas já peladas congeladas, deixe descongelar previamente). Tempere com sal e pimenta. Acrescente as batatas cortadas aos quarto e, a seguir, o seitan com os temperos. Envolva tudo. Por fim regue com azeite e leve ao forno a 200ºC durante cerca de 30 minutos, mexendo ocasionalmente e regando com o próprio molho. No fim do tempo, retire do calor e sirva de seguida com a respectiva lima. Arremate no final com umas folhas de alecrim por cima. Uma delicia! Bom apetite!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

RAZÕES PARA NÃO ACORRENTAR UM CÃO


Manter um cão acorrentado é das piores coisas que lhe pode fazer. Os cães são animais de matilha, são animais sociais que precisam de estar integrados numa família com a qual possam interagir. Privar um cão de interação social e de exercício físico é algo extremamente cruel que contraria a sua natureza.   

Porque acorrentar cães é errado? Os cães são naturalmente seres sociais, que prosperam na interação com os seres humanos e outros animais. Um cão mantido acorrentado em um só lugar por horas, dias, meses ou mesmo anos, sofre danos psicológicos imensos. Um cão que vive de outra forma é amigável e dócil, mas quando mantido sempre acorrentado, torna-se infeliz, ansioso e muitas vezes agressivo. 

Manter cães amarrados representa um perigo para os seres humanos? Cães amarrados por longos períodos podem tornar-se agressivos. Os cães sentem-se naturalmente protetores do seu território e quando confrontados com uma ameaça, respondem de acordo com seu instinto de luta ou fuga. Um cão acorrentado, incapaz de se mexer, muitas vezes sente-se obrigado a lutar, atacando qualquer animal ou pessoa estranha que involuntariamente vagueie pelo seu território.

Por que é perigoso para os cães? Além dos danos psicológicos causados pelo encadeamento contínuo, os cães forçados a viver presos tornam-se alvos fáceis para outros animais, humanos e insetos. Um animal preso pode sofrer assédio e provocações de humanos insensíveis, picadas de insetos, e também ataques de outros animais. Outro risco é poderem enroscar-se com outros objetos ou com a corrente, o que poderá conduzir à asfixia ou estrangulamento até a morte. 

Será que a corrente cria bons cães de guarda? Não. A corrente gera agressividade nos cães. Mas agressividade não é o mesmo que proteção. Há uma diferença entre criar um cão protetor e criar um cão agressivo. Um cão protetor está habituado a estar com pessoas e sabe quando a sua família está sob ameaça. Um cão aprende a ser protetor passando muito tempo com pessoas e aprendendo a conhecer e a amar a sua família humana. Quando o seu cão o ama a si e à sua família, ela vai querer protege-los!
Deixar um cão acorrentado e ignorá-lo corre o risco de criar um cão agressivo. Os cães agressivos não sabem distinguir entre uma ameaça e um amigo da família, porque não estão habituados a pessoas. Cães agressivos atacarão qualquer pessoa. Atacarão crianças que passeiem no quintal, um polícia, o funcionário da Câmara, o carteiro, outros cães, etc.

Existem leis em Portugal que regulem o acorrentamento de cães? O acorrentamento de cães não está diretamente previsto na legislação de proteção animal portuguesa. No entanto, a situação em que se encontram os animais acorrentados constitui violação de uma ou mais das seguintes disposições do Decreto-Lei nº 276/2001 de 17 de Outubro (com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 315/2003 de 17 de Dezembro):
Artigo 8.º: 1 — Os animais devem dispor do espaço adequado às suas necessidades fisiológicas e etológicas, devendo o mesmo permitir: a) A prática de exercício físico adequado; b) A fuga e refúgio de animais sujeitos a agressão por parte de outros. (...) Artigo 9.º: 1 — A temperatura, a ventilação e a luminosidade e obscuridade das instalações devem ser as adequadas à manutenção do conforto e bem-estar das espécies que albergam.  (...) 6 — As instalações devem dispor de abrigos para que os animais se protejam de condições climáticas adversas. (...)
Um animal acorrentado, não é um animal feliz! Vamos ajudar a acabar com as correntes!MB

Banda desenhada Mutts, por Patrick McDonnell 




Fontes e mais informação em:

domingo, 13 de janeiro de 2013

Gratinado de Fusilli com tofu e alho francês


Gratinado de fusilli com tofu e alho francês

Ingredientes (para 4 pessoas):
250 g de tofu
1 cebola
200 g de cogumelos
3 dentes de alho
1 alho francês
1 pacote de natas de soja
1 tomate maduro
500 g de massa fusilli
Sal
Molho de soja
Mangericão
Gengibre
Queijo (vegan) ralado

Preparação:
Cortar o tofu aos cubos e temperar com sal e molho de soja.
Cozer o fusilli e reservar.
Refogar a cebola, o alho e o alho francês, tudo picado. Juntar o tomate sem pele, também bem picado.Quando este estiver bem desfeito, juntar os cogumelos (previamente laminados), as natas de soja e o tofu. Deixar cozinhar durante 5 minutos, temperar com sal, e gengibre e uma colher de queijo vegetal  ralado. Deixar cozinhar mais uns minutos. 
Dentro de um pirex, juntar o preparado à massa, misturar dentro e polvilhar com o queijo. Colocar no forno a gratinar! Esperemos que gostem! Bom apetite! 



sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O QUE É O ANIMAL COMUNITÁRIO?

Na resolução da Assembleia da Republica nº69/2011 avançou com um conjunto de recomendações ao Governo com o objetivo de criar uma nova política de controlo das populações de animais errantes.

Nesse sentido, a Assembleia da República defende que os animais errantes recolhidos nos centros oficiais não devem ser abatidos, devendo reforçar-se a fiscalização e o licenciamento destas unidades, de modo a assegurar que “são cumpridas as normas de saúde e bem estar animal”, propondo também a  criação do conceito de cão ou gato comunitário.



Destacamos que este documento não é lei, funciona como uma recomendação ao governo, para que tome medidas nesse sentido. Dessas recomendações fazem parte a correção de «falhas existentes» nos sistemas de registo dos animais, como o Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE), e a promoção e a articulação entre as várias bases de dados de identificação de cães e gatos.

A figura do animal comunitário, isto é, animais sem um detentor individual mas que se encontram protegidos num espaço público (por ex: escolas, empresas, etc.), parece-nos uma medida importante, sendo uma forma de exigir às autoridades competentes, DGV e Câmaras Municipais, que os cães possam subsistir no seu habitat natural (por exemplo, os cães de oficinas e fábricas que a crise está a atirar para a falência) e os canis deixem de perseguir e capturar os animais, cuja subsistência e vigilância veterinária é garantida por uma parte de uma comunidade local de moradores.

A permanência do “animal comunitário” passa a estar autorizada pela autarquia mediante prévia permissão.
Outras recomendações importantes constam deste documento, como adopção de meios eficazes de controlo da reprodução, aconselhando o Governo a disponibilizar meios para que estes centros tenham condições de alojamento «adequadas» e realizem tratamentos médico-veterinários.  Propõem ainda a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua.

O cartaz que anexamos no final desta informação (não conseguimos identificar os seus autores), vem com este pedido “Contamos consigo para imprimir este cartaz e colocá-lo na sua escola, no mercado, na fábrica, na rua, na junta de freguesia, no veterinário, no café, enfim, onde achar que o mesmo pode ter impacto e mudar assim o destino de muitos animais que hoje têm a vida ameaçada”. Fazemos o pedido deles o nosso! Divulguem e ajudemos a que os animais possam ser cuidados e respeitados como parte integrante da comunidade onde estão inseridos!  




terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Quem devo contactar se presenciar uma situação de maus tratos a um animal?


As autoridades competentes para fiscalizar e fazer cumprir a legislação de bem-estar animal são as seguintes:
  • Direcção-Geral de Veterinária, enquanto autoridade veterinária nacional.
  • Direções regionais de agricultura, enquanto autoridades veterinárias regionais.
  • Os médicos veterinários municipais, enquanto autoridade sanitária veterinária concelhia.
  • O Instituto de Conservação da Natureza.
  • A Guarda Nacional Republicana (GNR).
  • A Polícia de Segurança Pública (PSP).
  • A Polícia Municipal (PM).
Normalmente, as autoridades policiais mais preparadas e sensíveis a estas questões são as brigadas do SEPNA  (Serviço da Proteção da Natureza e do Ambiente, da GNR), as quais costumam atuar com relativa celeridade.

É possível efetuar a denúncia para o número 808 200 520, bastando indicar a localização onde se verifica a infração (pode optar-se por efetuar a denúncia de forma anónima). Se optar por efectuar uma denúncia, deverá certificar-se de que lhe é indicado o n.º de denúncia, para que possa posteriormente indagar sobre a evolução do caso.

É também recomendável denunciar o caso ao veterinário municipal. Há cada vez mais veterinários municipais sensíveis e, embora ainda haja alguns veterinários municipais retrógrados e sem nenhuma sensibilidade para estas questões, denunciar o caso ao veterinário municipal constitui também uma forma de responsabilizar politicamente o executivo municipal.

Quantos mais forem os que denunciam a realidade de maus tratos animais, maior será a força destes ventos de mudança por um mundo mais justo e respeitador de todos os seres vivos!

“Um país, uma civilização, pode ser julgado pela forma com que trata seus animais.’  Mahatma Gandi

domingo, 6 de janeiro de 2013

Bolonhesa de soja

Receitas com Vida 

Bolonhesa de Soja

Ingredientes (para 4 pessoas):
200g soja fina texturizada ou desidratada (pode encontrar com ambas as denominações)
1 ou 2 cenouras
1 ou 2 tomates
1 cebola
2 dentes de alho
Azeite
Sal, pimenta, molho de soja, oregãos.

Modo de Preparação: 
Coloque a soja de molho em água durante pelo menos 1 hora, ela vai inchar e crescer para o triplo do volume, por isso coloque numa tigela grande para não sair para fora. Escorra. A soja está pronta para ser cozinhada.
Pique a cebola e o alho e refogue em azeite num tacho. Quando a cebola estiver translucida acrescente a cenoura cortada em pequenos pedaços e, alguns minutos depois. o tomate, previamente pelado e cortado. Poderá acrescentar ainda, se quiser dar mais cor, uma colher de polpa de tomate. Deixe misturar os aromas e ganhar algum molho e de seguida junte a soja e os temperos a gosto, sal, pimenta e molho de soja. Se considerar que precisa de mais caldo para cozinhar, acrescente um pouco de água. Deixe cozinhar em lume brando durante cerca de 20/25 minutos.
Sirva acompanhado de esparguete e polvilhe com algumas folhas de oregãos.
Bom apetite!