sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

O QUE É O ANIMAL COMUNITÁRIO?

Na resolução da Assembleia da Republica nº69/2011 avançou com um conjunto de recomendações ao Governo com o objetivo de criar uma nova política de controlo das populações de animais errantes.

Nesse sentido, a Assembleia da República defende que os animais errantes recolhidos nos centros oficiais não devem ser abatidos, devendo reforçar-se a fiscalização e o licenciamento destas unidades, de modo a assegurar que “são cumpridas as normas de saúde e bem estar animal”, propondo também a  criação do conceito de cão ou gato comunitário.



Destacamos que este documento não é lei, funciona como uma recomendação ao governo, para que tome medidas nesse sentido. Dessas recomendações fazem parte a correção de «falhas existentes» nos sistemas de registo dos animais, como o Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE), e a promoção e a articulação entre as várias bases de dados de identificação de cães e gatos.

A figura do animal comunitário, isto é, animais sem um detentor individual mas que se encontram protegidos num espaço público (por ex: escolas, empresas, etc.), parece-nos uma medida importante, sendo uma forma de exigir às autoridades competentes, DGV e Câmaras Municipais, que os cães possam subsistir no seu habitat natural (por exemplo, os cães de oficinas e fábricas que a crise está a atirar para a falência) e os canis deixem de perseguir e capturar os animais, cuja subsistência e vigilância veterinária é garantida por uma parte de uma comunidade local de moradores.

A permanência do “animal comunitário” passa a estar autorizada pela autarquia mediante prévia permissão.
Outras recomendações importantes constam deste documento, como adopção de meios eficazes de controlo da reprodução, aconselhando o Governo a disponibilizar meios para que estes centros tenham condições de alojamento «adequadas» e realizem tratamentos médico-veterinários.  Propõem ainda a realização de programas RED (recolha, esterilização e devolução) em colónias de animais de rua.

O cartaz que anexamos no final desta informação (não conseguimos identificar os seus autores), vem com este pedido “Contamos consigo para imprimir este cartaz e colocá-lo na sua escola, no mercado, na fábrica, na rua, na junta de freguesia, no veterinário, no café, enfim, onde achar que o mesmo pode ter impacto e mudar assim o destino de muitos animais que hoje têm a vida ameaçada”. Fazemos o pedido deles o nosso! Divulguem e ajudemos a que os animais possam ser cuidados e respeitados como parte integrante da comunidade onde estão inseridos!  




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