domingo, 27 de maio de 2012

Cão - 3ª Idade

À medida que o seu cão for envelhecendo, irão ocorrer nele mudanças a nível não só orgânico e celular como a nível comportamental. 

Tal como os cachorros, os cães idosos necessitam de cuidados e atenções diferentes de um cão dito adulto, cuidados esses, a nível da higiene e conforto proporcionados ao cão, cuidados de alimentação (por vezes é necessário dar rações especiais ao cão idoso, devido a problemas de saúde que possam ter desenvolvido), e redobrados cuidados de saúde ( idas mais frequentes ao veterinário, realização de exames, tratamentos...)

Os cães não atingem todos a “terceira idade” com o mesmo número de anos de vida. Enquanto que para cães de raça pequena os sinais de envelhecimento tornam-se mais evidentes a partir dos 12 anos, para os de raça média por volta dos 10 e os de raça grande por volta dos 8, sendo estes os que têm uma menor esperança de vida. 

Nos últimos anos a esperança de vida dos animais de estimação aumentou muito, devido a uma melhor alimentação, cuidados de saúde e higiene, o que no entanto permite que os cães desenvolvam mais doenças, típicas de cães mais idosos, devido à longevidade que atingem.

Tornou-se assim necessário desenvolver um ramo na medicina veterinária que se dedique especificamente ao cão idoso, a Geriatria.

Alguns dos problemas/doenças mais frequentes que afectam o cão idoso são :
  • problemas comportamentais, tal como a hiperagressividade
  • doenças cardíacas
  • insuficiência renal crónica
  • doenças digestivas
  • ósseas
  • dermatológicas
  • desenvolvimento de vários tipos de cancro
Além disso o sistema imunológico do cão fica mais fraco, o que facilita a proliferação das doenças, o cão idoso deve portanto ser regularmente seguido pelo médico veterinário.

Cão - Férias

As Férias do seu Cão

Se tem um cão lembre-se que ele também faz parte da familia, como tal há que garantir o seu
bem estar em qualquer altura do ano, inclusivamente quando se prepara para ir de férias.
Existem várias hipóteses que poderá ter em conta.
  • Deixar o seu cão com um familiar ou amigo.
Seguramente terá um amigo ou um familiar que gosta de animais e que não se importaria de
ficar com o seu durante um período curto de tempo. Esta opção poderá ser muito boa e
seguramente para o seu animal no caso de conhecer a pessoa com quem vai ficar. No caso de
não haver um relacionamento entre o seu animal de estimação e essa pessoa bastará que lhe
deixe objectos que conheça ( comedouro, brinquedos e a sua cama ) para que se sinta mais
em casa.
  • Deixar o seu cão num Hotel para animais.
Esta é também uma hipótese a ter em conta. Embora possa ser um pouco mais dispendiosa,
estas instituições cuidarão da alimentação, higiene e passeios do seu animal. Não se esqueça
de fazer uma visita prévia ao hotel/canil onde pretende deixar o seu animal para confirmar se
as condições o satisfazem. Faça isto antes de tomar uma decisão.
  • Leve o seu animal consigo.
Esta será sem dúvida a hipótese que mais agradará ao seu animal, no entanto, se optar desta
forma terá de ter em conta vários factores.
O sítio para onde fôr terá de aceitar animais de estimação ( Infelizmente não são todos !!!! ).
Garanta isto à partida.
Investigue também qual o Veterinário mais próximo do sítio onde vai ficar e tenha o contacto à
mão. Desta forma, se acontecer alguma coisa ao seu animal saberá onde se dirigir.
A forma como vai viajar é também muito importante. Aqui lhe deixamos alguns conselhos
importantes a seguir
  • Se viajar de carro
O seu animal pode enjoar. Antes de viajar peça ao seu veterinário comprimidos para o enjoo.
Leve àgua para dar ao seu animal. É muito importante que o seu animal possa beber durante a
viajem, principalmente se estiver muito calor.
Faça paragens de 2 em 2 horas para que o seu animal possa fazer as suas necessidades.
Atenção à abertura da porta do carro, deverá ser sempre aberta a porta do lado contrário à
estrada. O seu animal deverá ser preso por uma trela pois poderá assustar-se com algum ruído
e fugir.
Atenção à segurança do seu animal. Tal como uma criança se o seu animal estiver solto
poderá colocar em risco a segurança de todos os ocupantes do veículo. Se estivermos a falar
de um animal de porte pequeno o ideal será levá-lo numa caixa transportadora. Caso se trate
de um animal grande, já existem no mercado cintos próprios para cães que deverão ser
ajustados segundo as necessidades. Jamais leve o seu animal com a cabeça de fora da janela
pois poderá ter consequências muito graves.
  • Se viajar de avião
Poderá ter o seu animal junto de si e dentro de uma caixa transportadora se pesar menos de 5
quilos. Se for um animal grande terá de viajar no porão.
A viagem no porão poderá ser muito stressante para o seu animal por isso faça-o acompanhar
de objectos conhecidos.
Atenção: Cadelas em fase de lactação ou com o cio não deverão viajar. Os cachorrinhos
também não podem viajar se tiverem idade inferior a 9 meses.
No caso que a sua viagem de avião seja para o estrangeiro contacte a embaixada do país
destino para saber que precauções deverá tomar em relação ao seu animal nomeadamente no
que diz respeito a certificados de saúde exigidos.
  • Se viajar de comboio
É uma excelente opção para viajar como seu animal pois estará completamente livre para lhe
dar toda a assistência que possa vir a necessitar.
Leve àgua e comida para o seu animal no caso de ser uma viagem longa.
Como não controla as paragens do comboio esteja precavido com papel de jornal e saco de
plástico na eventualidade do seu animal não aguentar as suas necessidades fisiológicas.....

Cão - Benefícios da Castração / Esterilização

Benefícios da Castração / Esterilização do seu Cão

A população de cães e gatos cresce dia após dia. Porém, nem todos aqueles que nascem
conseguem ter um dono ou um bom lar.
São os chamados cães e gatos de rua. Sabe qual o destino destes pobres animais? O
sacrifício.
Não há lugar para abrigar tantos cães e gatos.
Assim, a eliminação destes animais é escolhida como solução... Não seria mais humano e
racional evitar o nascimento de tantos animais?
Ninhadas são abandonadas no meio da rua e aqueles que sobrevivem geram mais e mais
animais que terão um destino incerto.
Muitos permitem que seus animais andem soltos e não têm controle sobre os acasalamentos.
E a história repete-se : gestação indesejada, ninhada abandonada, mais cães na rua.
Assim, para muitos casos a esterilização, principalmente das fêmeas, é a melhor solução.
  • Métodos de Esterilização
- Ovariohisterectomia (retirar o útero e ovários)
- Orquiectomia (retirar os 2 testículos)
- Vasectomia (interrupção da passagem dos espermatozóides, o animal acasala mas não
é fértil)
A castração também é indicada para a prevenção de doenças como tumores prostáticos,
mamários e uterinos.
Os animais castrados têm menor probabilidade de desenvolver um comportamento agressivo
e, muitas vezes, a castração é indicada com essa finalidade: diminuir a agressividade em cães
e gatos. Assim, vale a pena considerar este assunto. Cada caso deve ter a avaliação e
orientação de um médico veterinário.
  • Mitos e Verdades sobre a Castração / Esterilização
A castração ainda é um assunto bastante polémico para os proprietários de animais de
estimação. Está associada à imagem de cães e gatos gordos e letárgicos, "cirurgia cruel",
"mutilação do animal", etc.. É preciso desvendar o que há de falso e verdadeiro sobre a
castração e entender bem quando ela é recomendada.

"A castração deixa o animal gordo"
Falso. A castração pode causar aumento do apetite, mas se a ingestão de alimento for
controlada e o dono não ceder às vontades do animal, o peso será mantido. Observa-se que
animais castrados quando jovens, antes de completar 1 ano de vida, apresentam menos sinais
de aumento de apetite e menor tendência de se tornarem obesos. A obesidade pós castração é
causada, na maioria das vezes, pelo dono e não pela cirurgia.

"A castração deixa o animal apático"
Falso. O animal fica letárgico após a castração apenas se adquirir muito peso. Gordo, ele
vai-se cansar facilmente e não terá a mesma disposição. A letargia é consequência da
obesidade e não da castração em si. Os animais na fase adulta vão, gradualmente, diminuindo
a actividade. Muitos associam erroneamente esse facto à castração.


"A castração mutila o animal, é uma cirurgia cruel!"
Falso. A cirurgia de castração é simples e rápida e o pós operatório bastante tranquilo,
principalmente em animais jovens. É utilizada anestesia geral e o animal já está ativo 24 horas
após a cirurgia. Não há nenhuma consequência maléfica para o animal que continua a ter vida
normal.

"A castração evita o cancro na fêmea"
Verdadeiro. As fêmeas castradas antes de 1 ano de idade, têm uma hipótese bastante
reduzida de desenvolver cancro de mama na fase adulta, se comparado às fêmeas não
castradas. A possibilidade de cancro de mama é praticamente zero quando a castração ocorre
antes do primeiro cio. Retirar o útero anula a possibilidade de problemas uterinos bastante
comuns em cadelas após os 6 anos de idade, cujo tratamento é cirúrgico, com a remoção do
orgão.

"O macho castrado não tem interesse pela fêmea"
Falso. Muitos machos castrados continuam a ter interesse por fêmeas, embora ele seja menor
comparado a um animal não castrado. Se o macho é castrado e há uma fêmea com cio na
casa, ele pode chegar a cruzar com ela normalmente, sem que haja fecundação.

"A castração vita que os machos marquem o território em casa"
Verdadeiro. Uma característica dos machos é marcar o território com a urina. Se o macho, cão
ou gato, for castrado antes de uma ano de idade, ele não marcará o território na fase adulta.

"Deve-se castrar a fêmea após ela ter tido crias"
Falso. Ao contrário do que alguns pensam, a cadela não fica "frustrada" ou "triste" por não ter
tido filhotes. Essa é uma característica humana que não se aplica aos animais. Se
considerarmos a prevenção de cancro em glândulas mamárias, esta será 100% eficaz,
segundo estudos, se efectuada antes do primeiro cio.
  • Porque devemos castrar os machos?
1. Evita fugas.
2. Evita o contrangimento de cães "agarrando" em pernas ou braços de visitas.
3. Evita a marcação do território (xixi fora do lugar).
4. Evita a agressividade motivada por excitação sexual constante.
5. Evita tumores testiculares.
6. Evita o aumento do número de animais de rua.
7. Evita a perpetuação de doenças genéticamente transmissíveis como epilepsia, displasia
coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras
doenças).
Se levarmos em conta quantas vezes um animal macho terá oportunidade de acasalar durante
toda a sua vida reprodutiva, seria mais conveniente diminuir sua atracção sexual pelas fêmeas,
através da castração. O animal "inteiro" excita-se constantemente a cada odor de fêmea no cio,
sem que o acasalamento ocorra, ficando irritado e bastante agitado, motivando a fuga de
muitos.
  • Porque devemos castrar as fêmeas?
1. Evita acasalamentos indesejáveis, principalmente quando se tem um casal de animais de
estimação.
2. Evita o cancro nas glândulas mamárias na fase adulta.
3. Evita piometra (grave infecção uterina) em fêmeas adultas.
4. Evita as "gravidezes psicológicas" e suas consequências como infecção das tetas.
5. Evita cios.
6. Evita o aumento do número de animais de rua.
7. Evita a perpetuação de doenças genéticamente transmissíveis como epilepsia, displasia
coxo-femural, catarata juvenil, etc.. (em animais que tiveram o diagnóstico dessas e outras
doenças)
É errado o conceito de que a castração só deve ser feita em cadelas de rua.
Se o proprietário não tem intenção de acasalar sua fêmea, seja ela de raça ou não, é
desnecessário enfrentar-se cios a cada 6 meses, riscos de gravidez indesejável e,
principalmente doenças como cancro de mama e piometra. A castração garante uma vida
adulta bastante saudável para as fêmeas e tranquila para os donos.

Cão - Microchip

Identificação do seu Cão

A identificação dos animais é um assunto de extrema importância.
A melhor maneira de o fazer é através do Microchip. É um método simples e eficaz.
  • Microchip
O Microchip é um modo electrónico de identificar o seu animal. Consiste num circuito
electrónico encapsulado num vidro, de reduzida dimensão (tamanho de um bago de arroz), que
é aplicado por via subcutânea de forma indolor na parte lateral esquerda do pescoço do animal.
O microchip tem um número de identificação exclusivo que é registado numa base de dados
(S.I.R.A.), ao qual
correspondem os dados acerca do animal e do seu proprietário.
Este chip pode ser utilizado em qualquer animal, principalmente em cães e gatos. A sua
aplicação só deve ser feita por um médico veterinário.
  • A importância do microchip!
Se o seu animal se perder e possuir um microchip implantado é possível comunicá-lo à Base
de Dados Nacional, S.I.R.A., a qual lança um comunicado a todos os médicos veterinários e
centros de identificação, com o número pessoal do animal. Como as clínicas veterinárias,
vários canis e associações possuem leitores automáticos que identificam o número do
microchip, se o seu animal for encontrado, será facilmente contactado o proprietário através da
base de dados.
O roubo é outra situação em que o microchip dá uma ajuda preciosa uma vez que prova
legalmente a propriedade do animal.
Assim, é importante proceder à aplicação do microchip, pois acreditamos que desta forma é
possível desenvolver o conceito de responsabilização dos proprietários dos animais,
melhorando os problemas do abandono.
  • A Lei
Com a entrada em vigor do decreto-lei n.º 312/2003 de 17 de Dezembro de 2003 passou a ser
obrigatória, a partir de julho de 2004, a identificação por microchip das raças consideradas
perigosas ou potencialmente perigosas.
A partir de Julho de 2008, todos os cães têm de ser identificados electronicamente. A data a
partir da qual é obrigatório identificar os gatos será posteriormente definida por despacho do
Ministério da Agricultura.
  • Coleiras identificadoras
Apesar do seu animal possuir um microchip, isto não invalida que ele use uma chapa
identificadora na coleira. O seu uso é importante apesar desta poder cair ou ser retirada
facilmente. Nessa chapa deve constar gravado o número de telefone do proprietário do animal.
O uso da chapa pode, por vezes, ser muito útil para fazer chegar aos seus proprietários mais
rapidamente animais perdidos encontrados por terceiros.
Estas chapas podem ser adquiridas em Clínicas Veterinárias, lojas de animais ou lojas para
esse efeito.

Cão - Higiene

A Higiene do seu Cão

É indispensável escovar o seu cão regularmente. A escovagem elimina a sujidade e os pêlos
mortos.
Semanalmente deverá observar-lhe os dentes e as patas, para evitar que ferimentos
interdigitais se possam complicar em infecções com alguma gravidade, nomeadamente a
formação de abcessos motivados pela introdução de praganas.
  • Banho
Convém ressalvar que o banho é uma das partes mais importantes do cão, mas devemos
reger-nos por algumas normas básicas:
- Evitar banho a cachorros com menos de 4 meses, salvo indicação contrária do
veterinário;
- Utilizar água morna (30/35º);
- Proteger os ouvidos com algodão encerado;
- Evitar que o champô ente nos olhos do animal;
- Nunca utilize champô de uso humano, uma vez que o PH da pele do cão é diferente do
nosso.
Um cachorro ou um gatinho só deverá tomar banho uma semana após as primeiras vacinas.
Quando der banho aos seus cães ou gatos evite deitar-lhes água sobre a cabeça, usando uma
esponja embebida na água do banho para lhes limpar a cabeça, evitando assim a entrada de
água para os ouvidos, pois poder-lhe-á ocasionar otites parasitárias ou micóticas. Aproveite o
banho para esvaziar ou esvaziar as glândulas perianais.
  • Limpeza dos ouvidos
Os ouvidos são um órgão a que devemos prestar especial atenção, sobretudo se o cão tem
orelhas grandes, caídas e peludas. É natural encontrarem-se pêlos no interior do pavilhão
auditivo os quais provocam uma oxigenação deficiente e uma acumulação de sujidade que
acabará por inflamar o ouvido ou até degenerar uma otite. Para evitar esta situação devemos
extrair todos os pelos que se encontrem no interior do ouvido.
  • Limpeza dos plantares
É importante manter as zonas interdigitais e plantares livres de nós e de pelos deteriorados de
modo a que não interfira ou incomode o livre andamento do cão.
  • Corte de Unhas
No caso do cão não ter um desgaste natural das unhas, estas deverão ser cortadas, mas
devemos ter em consideração vários aspectos.
O Interior da unha tem uma zona carnosa cor-de-rosa e muito irrigada, maos cohecida po
"sabugo", que devemos evitar atinir na altua do corte pois provocaríamos dor e hemorragias.
Davemos prestar especial atenção aos 5ºs dedos ou esporões, pois as unhas podem chegar a
enrolar e ferir as almofadinhas.
  • Conselhos de Estética
Raças de Pêlo Semi-Longo e Longo

Bearded Collie, Bichon Maltês, Briard, Cavalier King Charles, Clumber Spaniel, Cocker
Americano, Cocker Spaniel, Colley, Dogue do Tibet, Epagneul King Charles, Epagneul
Papillon, Galgo Afegão, Gos d'Atura Catala, Lhassa Apso, Pastor Jugoslavo, Pastor Polaco,
Pequinês, Shih-Tzu, Silky Terrier, Springer Spaniel Inglês, Teckel de pelo longo, Terrier do
Tibet, Yorkshire
Os que têm um sub-pelo suave devem tomar um banho mensal, os cães que não têm subpelo
e têm um crescimento contínuo do pelo, podem tomar de 1 a 4 vezes por mês.
É recomendado um Champô rico em óleo de Coco ou Mela Verde, também se recomenda o
uso de bálsamos.
Os pelos compridos devem ser penteados todos os dias com um spray de jojoba para evitar
que se partam e deverão ser nutridos com um óleo semanalmente.

Raças de Pêlo Volumoso

Barbet, Bichon Bolonais, Bichon Frisé, Bichon Havanês, Bobtail, Caniche, Coton de Tuléar,
Eurasier, Petit Chein Lion, Samoiedo, Terra Nova.
Os que têm subpelo lanoso devem tomar banho de 2 em 2 meses, aos restantes
recomenda-se de 1 a 2 vezes por mês.
É recomendado Champô com algum óleo ou de Banana.
Escovar todos os dias ou pelo menos 3 vezes por semana de preferência com a ajuda dum
spray específico para auxiliar a desembaraçar os nós.

Raças de Pêlo Raso

American Staffordshire Terrier, Basenji, Basset Hound, Beagle, Beauceron, Boxer, Braque
Alemão, Braque de Weimar, Buldogue Francês, Buldogue Inglês, Bull Terrier, Bulmastiff, Cane
Corso, Cão nú chinês, Carlin, Chihuahua, Dalmata, Dobermann, Dogue Alemão, Dogue de
Bordéus, English Toy Terrier, Galgo Italiano, Greyhound, Jack Russel Terrier, Mastim
Argentino, Mastim Italiano, Pinscher, Tottweiler, Saint-Hubert, Shar-Pei, Sloughi, Sttaffordshire
Bull Terrier, Teckel de pelo curto, Whippet.
Recomenda-se o banho de 2 em 2 meses com Champô de Proteína ou Limão. Os Bálsamos
só poderão ser utilizados no caso de haver caspa.
Escovar 1 vez por semana.

Raças de Pêlo Duro

Airedale, Australian Silky Terrier, Border Terrier, Bouvier da Flandres, Cairn Terrier, Derrhound,
Fox Terier pelo de arame, Glen of Imaal Terrier, Griffon Belga, Griffon Korthal, Leonberg,
Norwich Terrier, Pastor Picard, Petit BassetGriffon Vendéen, Schipperke, Schnauzer, Scottish
Terrier, Skye Terrier, Teckel pelo de arame, , Welsh Terrier, West Highland White Terrier.
Recomenda-se o banho 2 a 6 vezes por ano com Champô de Proteína ou Limão.
Como estes cães não efectuam a muda de pelo natural, teremos de efectuar a muda de pelo
artificial através do Stripping.

Cão - Vacinar e Desparasitar

Vacinar e Desparasitar o seu Cão
 

  • Desparasitação

Um dos principais cuidados básicos de saúde a ter com o seu cão é a desparasitação. Os cães
podem ser infestados com vários tipos de parasitas: os externos (ectoparasitas) geralmente
animais, como as pulgas, carraças, ácaros e piolhos. Existem também os parasitas internos
(endoparasitas), que se alojam essencialmente a nível do tubo digestivo.

  • Parasitas externos
Iremos aqui referir os dois principais parasitas externos dos cães:
Pulgas - são pequenos animais pertencentes à classe dos insectos. Existem centenas de
espécies de pulgas, sendo que só algumas são parasitas do cão.
Se as condições forem ideais (proliferam-se preferencialmente nos meses mais quentes), as
fêmeas podem colocar entre mil a dois mil ovos, que se irão alojar não só no pelo do cão como
por exemplo em tapetes e carpetes. Quando os ovos eclodem e após várias metamorfoses,
surge a pulga adulta, que é o parasita definitivo.
A pulga irá então alimentar-se do sangue do cão, perfurando a pele deste através das suas
peças bucais.
Existem várias doenças provocadas pela picada da pulga. Para além da comichão que
provocam, os cães estão sujeitos a terem uma reacção alérgica a essa picada, provocando-lhe
queda de pêlo, um prurido intenso e feridas devido ao cão coçar-se. As pulgas podem também
ser agentes transmissores de vários agentes patogénicos e parasitas.
Carraças - são animais da classe dos aracnídeos, de cor geralmente vermelho-acastanhada,
corpo achatado, e nas quais é possível distinguir o macho da fêmea, tendo estas um abdómen
de maiores dimensões.
Tal como as pulgas, as espécies de carraças que são parasitas dos cães alimentam-se do
sangue deste, fixando as suas peças bucais na pele e inoculando uma saliva especifica que
solidifica e ajuda a carraça a fixar-se. Para além do incómodo que elas provocam no animal, as
carraças podem transmitir doenças como a Babesiose e a Erlichiose (a febre da carraça).

  • Parasitas internos
Estes parasitas afectam normalmente o esófago, estômago e intestinos grosso e delgado,
havendo parasitas específicos para cada zona do tubo digestivo, existindo vários géneros e
espécies, como as ténias e as lombrigas, os vulgarmente conhecidos por "vermes".
Alguns dos sintomas de que o cão tem parasitas internos são: vómitos, diarreia (nos quais
muitas vezes são visíveis os parasitas), emagrecimento (por exemplo no caso dos cachorros
pode-se verificar um certo inchaço na zona abdominal e anemia ).
Estes parasitas podem ser transmitidos através da ingestão dos seus ovos (encontrados na
água, comida, etc), transmitidos pela mãe aos cachorros ou através de hospedeiros
intermediários, como as pulgas.

  • Prevenção/Tratamento
A melhor maneira de evitar que o seu cão tenha parasitas tanto externos como internos é
mesmo prevenir! Visto que eles podem apanhá-los em qualquer local, como relvados, passeios
ou em contacto com outros animais convém não só utilizar produtos específicos para endo e
ecto parasitas como também manter o local onde o cão habita em boas condições de higiene.
No caso dos parasitas externos, existem vários anti-parasitários disponíveis no mercado, que
podem ser específicos para um só parasita, ou para vários, na forma de coleiras, champôs,
sprays, comprimidos, ampolas, etc, sendo que alguns donos optam por utilizar mais do que um
produto ao mesmo tempo, entre as várias marcas referimos: Pulvex spot, Frontline, Advantage,
Advantix, Program, entre outros.
É igualmente de referir que nem todos os produtos agem com a mesma eficácia em todos os
cães, e que nenhum é 100% eficaz. Podendo inclusive haver reacções alérgicas por parte dos
cães a alguns produtos. Aconselhe-se com o medico veterinário do seu cão em relação a
eventuais duvidas.
Quanto às desparasitações internas, convém que sejam sempre orientadas pelo veterinário.
Usualmente são administrados comprimidos, como por exemplo o Drontal plus, num plano de 4
em 4 ou de 6 em 6 meses. No caso dos cachorros, estes poderão ser desparasitados a partir
das 2 semanas e depois uma vez por mês, até completarem 6 meses.

  • Vacinação
No que diz respeito à saúde do seu cão devemos ter sempre em mente que mais vale prevenir
do que remediar, portanto vacine o seu cão para prevenir o aparecimento de doenças cujo
tratamento sai sempre muito mais dispendioso quando comparado com o preço das vacinas .
Lembre-se as doenças contra as quais as vacinas protegem são muitas vezes fatais para o seu
animal e inclusive algumas são transmissíveis ao homem. Todos os cachorros devem ser
vacinados o mais cedo possível após as oito semanas de idade variando o plano de vacinação
consoante a situação epidemiológica das várias doenças em cada zona geográfica.
Para aumentar a eficiência da resposta imunológica, os cães só devem ser vacinados se
estiverem em boas condições de saúde, isso é verificado pelo veterinário através de um exame
minucioso ao cão.
Os cães são normalmente vacinados contra a raiva ( vacinação obrigatória por lei), esgana,
hepatite contagiosa, parvovirose, parainfluenza, leptospirose, tosse do canil e babesiose; as
vacinas que protegem destas doenças são dadas em doses ás 6-8, 12 e 16 semanas de idade,
com excepção da vacina da raiva que é administrada entre os 3 e os 6 meses de idade, depois
só se tem de fazer um reforço anual .
Após as vacinas, durante um período de 10 a 15 dias, deve-se evitar submeter o cão a
esforços físicos e lavagens, assim como se deve evitar que ele entre em contacto com
ambientes contaminados.
Depois de administrar-se as vacinas, os cães podem ter reacções ligeiras e curtas que se
traduzem por febre ligeira, dores musculares e sonolência . Raramente ocorrem reacções mais
fortes cujos efeitos secundários se traduzem por um inchaço no rosto, erupções cutâneas e
vómitos , caso isto acontecer deve dirigir-se imediatamente com o cão ao veterinário mais perto
de si.

Rainha


A Rainha é a mãe das princesas e será a próxima cadela que vamos esterilizar.

Nina - ADOPTADA



A nossa menina já foi esterilizada :)