terça-feira, 10 de julho de 2012

Adoptar um Gato...


Está preparado(a) para uma adopção?


Tenha em conta que:

- Vai ter alguma despesa com a aquisição de algumas coisas que ele necessita (sanitário - wc, areão para o wc , comida, desparasitante, vacinas….).

- O gato tem que ser vacinado e desparasitado.

- Pode ficar doente e terá que ser tratado convenientemente.

- Vai ter cio e precisará de ser esterilizado/castrado, para pôr fim a noites de grande desassossego e evitar doenças e ninhadas indesejadas.

- Terá que ter cuidado com portas e janelas para que ele não fuja.

- Terá que colocar a salvo alguns objectos mais preciosos, mesmo os das prateleiras mais altas, porque os gatos possuem uma grande mobilidade.

- As cortinas e sofás podem vir a sofrer algum desgaste.

- O seu amigo vai precisar que brinque com ele alguns minutos por dia.

- Terá que encontrar alguém que tome conta dele durante as férias.

- O gato vai viver muitos anos ao seu lado e NÃO É UMA PEÇA DE MOBILIA QUE POSSA DEITAR FORA.


Mas lembre-se também que são muitos e bons os motivos que tornam cada vez mais popular este animal de estimação:

- Possuir um animal de estimação é uma fonte de bem estar para os seus donos (embora seja discutível se na verdade alguma vez somos “donos” de um gato).

- Representa uma companhia mais ou menos discreta (conforme o temperamento do gato).

- O gato não precisa de ser passeado todos os dias. Ele utiliza dentro de casa um sanitário próprio. Adapta-se muito bem aos ritmos de vida mais preenchidos dos seus donos.

- É um animal independente, que convive bem com a solidão e que passa uma parte muito significativa do seu dia a dormir (cerca de 16 horas por dia).

- É um animal geralmente saudável.

- A despesa com a alimentação, que existe, não é significativa.

Cada vez mais pessoas se rendem aos encantos destes felinos, tornando-se seus companheiros inseparáveis. Pondere os prós e contras e junte-se a nós. ADOPTE RESPONSAVELMENTE.

Muitos dos gatos e cães que todos os dias encontram a morte, já foram um dia o eleito de alguém que se fartou deles.

Não se esqueça também, que um animal não pode ser imposto a ninguém: se não mora só, é importante que todos os elementos da casa estejam disponíveis para conviver com o gato.


Acho que conheço alguém que deve gostar de ter um gato. Devo oferecer-lho?

Apenas se o conhecimento que tem dessa pessoa for de tal forma que possa estar absolutamente certa que ela quer ter um gato.
Não é por acaso que no mês de Janeiro vemos crescer o número de animais abandonados.
Muitos foram uma prenda de Natal, que afinal não era desejada.
Se não tem a certeza absoluta que a pessoa a quem pretende dar o gato o quer, e mais ainda, que esse futuro dono sabe bem quais as implicações, despesas e responsabilidades que estão associadas, nunca ofereça um gato. Corre o risco de que ele possa ser negligenciado e inclusive abandonado.


Não gosto de gatos, mas os meus filhos insistem em querer um. Deve adopta-lo?

As crianças adoram animais. Pode ser o caso dos seus filhos. 
Mas não adopte um gato apenas para lhes satisfazer essa vontade. 
A decisão deve depender também da sua vontade. Se lhes der um brinquedo que eles não apreciem muito, basta que o coloquem de lado. 
Mas o gato é um ser vivo, que não pode ser deitado fora. Se não estiver preparada para todas as responsabilidades que ter um gato representa, não ceda às pressões dos seus filhos.
A escolha do seu novo amigo Se tem a certeza do que significa a adopção de um gato e pretende ter a companhia de um destes queridos amigos, então veja na nossa base de dados se algum dos candidatos a
adopção pode tornar-se dono de um bocadinho do seu coração.
Lembre-se que no gatil há muitos mais gatinhos encantadores que o esperam. 
Com um mundo de esperança nos olhos....


A integração do gato na nova casa

A integração do gato na nova casa é uma fase determinante, já que este pode ser um processo difícil para o animal. Os gatos são animais medrosos, e ele vai entrar num mundo em que tudo é desconhecido. 
Todos os cheiros são diferentes, as pessoas, as coisas que o rodeiam são novas para ele, provocando-lhe insegurança. 
Claro que há alguns gatinhos que chegam e se comportam como se toda a vida ali tivesse vivido, mas é natural que tal não aconteça.
A sua ajuda é muito importante para que o gato rapidamente possa sentir-se “em casa”.
Se vai mudar de casa, também essa mudança deve ser preparada de forma a que o gato sofra o menos possível com a alteração ao seu mundo. 
No entanto neste caso, porque ele já se sente um membro da família, o processo será mais simples.
Portanto, colocam-se muitas questões, para as quais é importante que o novo dono tenha algumas pistas para a melhor actuação. 


Eis algumas respostas para as dúvidas que frequentemente se colocam:

  • Qual o material indispensável?
Deve ter disponível o WC do gato (se ele chegar inesperadamente, improvise com uma tampa de cartão e tiras de papel de jornal), até conseguir adquirir o WC próprio.
Deve também ter uma tigela com água e uma tigela com comida mas deve afastá-las do WC, por causa do cheiro.
Coloque uma caminha (cesto com uma manta ou almofada), num local confortável e de preferência num sítio com luz.
No caso de se tratar de um gatinho bebé ou jovem, deve também providenciar umas bolinhas para brincadeira que podem ser improvisadas com papel. 
Claro que gatos adultos também brincam, mas para os mais jovens, esse pode ser um excelente meio de aproximação. Os gatinhos não conseguem resistir a uma boa brincadeira.

  • Adoptei um gatinho bebé. Ele vai saber utilizar o WC?
Os gatinhos bebés começam a utilizar o wc com areão com poucas semanas de vida. Antes das 4 semanas já é habitual que o façam sem qualquer problema. 
Como os gatinhos devem ser adoptados, desejavelmente, aos dois meses, não deve correr grande risco de que ele falhe.

  • Quais os cuidados de segurança?
É muito importante garantir que todos os acessos ao exterior, tais como janelas, portas da rua ou portas de terraço, estão bem fechados.
É natural que o gato tenha tendência a esconder-se no primeiro buraquinho que encontrar, portanto para facilitar a aproximação, deve fechar alguma zona que tenha muitos esconderijos, e deve fechar os armários e as gavetas.
Deve também arrumar todos os sacos com asas, de plástico ou mesmo de papel, que tenha na casa, porque se o animal ficar preso numa das asas do saco, pode sufocar e mesmo morrer.
Caso o gato seja ainda bebé, deve fechar todos os buracos que existam na casa, por exemplo um tubo de respiração que não está devidamente fechado e até o pequeno buraco que alguns bidés possuem na parte traseira.

  • Quando o gato se esconde, o que devo fazer?
Perante um espaço completamente novo, é natural que o animal fique assustado e tenha a tendência de se esconder num canto, normalmente pequeno e escuro. Nesta situação não deve forçar a saída e deve apenas aguardar que a confiança do gato aumente e desta forma surja a coragem para que o animal enfrente o mundo exterior.
Em situações mais constrangedoras para o animal, deve aproximar comida e certificar-se que o gato come. Se o gato não comer durante dois dias, deve procurar a ajuda imediata de um veterinário, porque pode indiciar que se encontra doente.
Note porém que não é de esperar que o gato permaneça tanto tempo escondido.
Não o pressione, mas vá falando, fique na divisão em que ele se encontra, ajude-o a perder o medo.

  • Quais os cuidados a ter nas situações em que existem já outros animais em casa?
Se na casa existem outros animais, em especial cães ou gatos, deverá ter alguns cuidados nos primeiros dias, pois é normal que existam reacções agressivas. A forma mais fácil de minimizar os eventuais problemas é através de uma aproximação gradual.
Para isso, e caso verifique que os animais entram em brigas, deve manter o animal que acaba de chagar numa assoalhada com roupas que tenham o cheiro dos outros, por exemplo uma manta, e fazer o contrário com os habitantes mais antigos. 
Após existir familiarização com os cheiros será mais fácil a aproximação física.
É quase certo que os primeiros dias vão ser de animosidade entre os habitantes da casa e o novo animal. Por isso convém que esteja sempre presente nos primeiros contactos. 
Nos primeiros dias, quando se ausentar, mantenha o novo animal isolado dos outros, para que não corra o risco de ser atacado.
Segundo a experiência, os primeiros dias são complicados, mas após essa fase é natural que todos os habitantes estejam em harmonia.

  • Passado alguns dias, os animais em casa ainda não se dão bem. Significa que será impossível aproximá-los?
A aproximação dos animais pode demorar algum tempo, não é possível indicar o tempo normal, pois varia muito de situação para situação, mas na maior parte dos casos bastam entre 3 a 5 dias para que os animais comecem a aproximar-se e gradualmente a estabelecerem contacto e claro a iniciarem grandes brincadeiras. Deverá dar o tempo que eles estabelecem e não devem forçar a aproximação.

  • Após a integração do animal, se existir uma mudança de casa devemos ter algumas preocupações?
A mudança de casa, mesmo após muitos anos de convivência, é um processo difícil para os gatos, pois perdem as referências, por exemplo, dos cheiros familiares, e consequentemente a segurança. Portanto, deve fazer a integração de forma calma e acompanhar o seu animal mas primeiras horas para lhe transmitir segurança. 
Se tiver mais do que um animal, deve fazer a mudança de todos ao mesmo tempo pois assim evita conflitos de territorialidade que ocorrem na mudança faseada.

  • Como tornar mais fácil a integração do gato?
O facto do gatinho se esconder, fugir, ou até mesmo rosnar, são apenas atitudes de defesa perante um mundo completamente novo. 
A forma de diminuir o tempo desta fase de angústia para todos, é através da transmissão de segurança, isto é, através de uma aproximação gradual sem sobressaltos e fundamentalmente através de umas boas doses de miminhos.
Com o tempo o gato irá ganhando confiança e irá demonstrar a sua satisfação ao substituir o rosnar por ronrons :)

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